30 novembro 2006

Os Doors...

...enquanto fenómeno musical, sempre foram reconhecidos, infelizmente, pelas piores razões.
Isso deveu-se, sobretudo, ao facto de terem um vocalista altamente desejado, mediático e polémico, numa altura que se caracterizou pela expansão da TV, pelo surgimento de programas de entretenimento para as massas e por uma grande conturbação e agitação social.
Mas para mim, em termos musicais, interessaram as palavras, as músicas e o contexto. E, fundamentalmente, o ambiente que é criado pela conjunção das três, i.e., a obra artística que nasce da justaposição destes três factores.
Quem me conheceu há muitos anos (ou melhor, há MESMO muitos anos) sabe que eu fui um grande fã dos The Doors. Para ser absolutamente sincero, considero que sou agora um fã mais honesto do que era antes, liberto que estou de hypes e trends adolescentes.
Hoje, numa das minhas divagações pelo YouTube, descobri uma autêntica preciosidade - uma actuação ao vivo dos Doors em que estes interpretam a música The End. Esta música é sobejamente conhecida (talvez, uma vez mais, pelas piores razões) mas o que muitos talvez não conhecem é o ambiente hipnótico, intimista e libertador de uma actuação ao vivo desta banda. Aqui fica o vídeo (bastante longo, por sinal) que ilustra esse ambiente.
E não, não é o fim. Se calhar é o início de uma nova abordagem.


Sem comentários: